O mal de Alzheimer e os níveis séricos de testosterona
domingo, 29 de novembro de 2009
Pesquisas recentes demonstram que com uma baixa nos níveis de testosterona circulante ocorre uma predisposição maior para o desenvolvimento do mal de Alzheimer.
Já o segundo experimento foi feito in vivo, por exames sanguíneos em homens que sofriam de câncer de próstata e faziam uso de medicamentos que visavam diminuir a concentração de testosterona circulante. Os pesquisadores analisaram a proteína beta-amilóide(sua relação com o mal de Alzheimer foi citada em outros textos abaixo), e constatou-se que sua concentração estava aproximadamente duas vezes maior do que o normal, ou seja, a partir desse experimento mais recente do que o anterior praticamente não há mais dúvidas sobre a relação testosterona/Alzheimer.
Porém testosterona em excesso não previne o mal de Alzheimer, porque essa passa a matar células cerebrais por induzi-las a entrar em apoptose, ou seja, testosterona em excesso ou em falta está ligada ao Alzheimer.
Bibliografia:
Publicações de Dra. Shirley de Campos
Médicos na internet, publicação virtual
Guay AT. Testosterone and erectile physiology. Aging male 2006 Dec; 9(4): 201-6
Estudo na Austrália usa testosterona para combater Alzheimer
O pesquisador Ralph Martins, da Universidade Edith Cowan, no estado da Austrália Ocidental, disse que a paciente, de 33 anos, apresentou sinais de estabilização da memória e chegou a registrar melhoras desde o início dos testes, há 12 meses.
Martins declarou à rádio "ABC" que o avanço da doença na paciente "basicamente foi atrasado".
Ele também comentou que a testosterona poderia ser mais efetiva e rápida que outros tratamentos utilizados para deter o mal de Alzheimer, que provoca perda da memória.
O pesquisador australiano explicou que o hormônio ajuda a reduzir a produção da proteína beta-amiloide, que contém tecido cerebral e está relacionada à doença.
Os cientistas disseram que vão prosseguir com os testes clínicos em pacientes com Alzheimer em outras partes do país.
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