Na semana passada,precisamente em 28 de maio, o Journal of the American Medical Association(JAMA) publicou mais uma "bomba" referente à reposição hormonal convencional, usada nas mulheres no climatério.
Um estudo realizado demonstrou que a proteção hormonal na prevenção da doença de Alzheimer, não só não existe como, ao contrário, pode incentivar seu aparecimento.
Na pesquisa do Women´s Health Initiative,4.500 mulheres por volta dos 65 anos de idade, foram divididas em dois grupos. A metade tomou um placebo e a outra metade, uma combinação de estrógeno e progestina (progesterona sintética). Após 4 anos, as mulheres do grupo dos hormonios desenvolveram Alzheimer numa taxa duas vezes maior do que aquelas que tomaram placebo. A surpresa foi enorme entre os mais ortodoxos defensores da reposição hormonal e, aí, tentaram desfazer o resultado afirmando que não foram muitos os casos que desenvolveram a doença e, desta forma, ainda não serviria para se tirar as conclusões definitivas.
Se o estrógeno isolado pode provocar câncer uterino, associado à progestina pode favorecer câncer de mama, juntos podem aumentar a incidência de doenças cárdio-vasculares (incluíndo derrame cerebral), cálculos na vesícula biliar e, agora, até Alzheimer!!!
Não é chegada a hora de percebermos que os próprios médicos precisam se reciclar e vestir capas de humildade para concluírem que não existem os donos da razão? Já não chega de tantas inverdades que comprometem o público leigo que, conforme uma manada, corre para qualquer lado sem saber se está sendo bem orientado ou não?
Existem muitas lógicas,hoje em dia, em se usar várias alternativas no tratamento da menopausa sem que se tenha que tomar verdadeiras "bombas de efeito retardado" só porque os médicos afirmam que deve ser assim. Devemos questionar, e muito. Além dos problemas hoje já conhecidos,um recente trabalho demonstrou que filhas de mulheres que utilizaram pílulas anti-concepcionais por alguns anos, tem maior chance de desenvolver câncer de mama durante suas vidas. Não é demais? Não será muita irresponsabilidade prescrever hormonios sem os devidos critérios para depois se ver o que vai acontecer? Se a paciente, após seu esquema de reposição hormonal, desenvolver algum tipo de câncer, infarto do miocárdio, derrame cerebral e, até, Alzheimer, será que seu médico poderá afirmar que "foi uma fatalidade"?
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